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Juventude de Palhoça lidera movimento ambiental e social rumo a um futuro mais justo!

Juventude de Palhoça lidera movimento ambiental e social rumo a um futuro mais justo!

Aconteceu no inspirador Parque Estadual Serra do Tabuleiro – Pinheira/SC de Palhoça, no dia 24/6, o III Encontro do movimento da juventude ambientalista, que emerge como a força vanguardista que se une para escrever a própria história no município

O evento foi marcado pelo apoio e parceria que possibilitou a realização desse encontro transformador, do Instituto Arayara, Instituto Çarakura, Parque Serra do Tabuleiro e Sindicatos dos Servidores Públicos de São José. A comissão organizadora conta com Leonardo Medeiros (Coordenador geral), Vilmone Wera Jekupe (Vice-Coordenador), Anastácia Rossi (Secretaria de Organização) e Maicon Jekupe (Coordenador da Juventude Indígena Tembigua Tenonde)

No epicentro das discussões, a consciência acerca das lutas que Palhoça enfrenta atualmente, desde a opressão social até a destruição ambiental, ganhou vida. Esses jovens não aceitam o status quo que negligencia a vida das pessoas e do meio ambiente em detrimento do lucro de uma elite omissa às necessidades do bem viver coletivo. Para eles, é chegada a hora de romper com as correntes impostas pelos pensamentos colonizadores e trilhar um caminho inovador, impulsionados pela ciência e pela preservação ambiental, que pode contribuir para elevar Palhoça a um patamar econômico melhor.

Para transformar essa visão em realidade, duas ações cruciais são propostas pelos jovens. Primeiramente, o estabelecimento de práticas agroecológicas, agroflorestais e a criação de reservas ambientais que surgem como estratégias fundamentais para ajudar combater a fome e transformar a realidade da população. Em segundo lugar, a solidariedade entre a juventude e a organização de ações estratégicas de defesa das comunidades trabalhadoras – indígenas, pescadores e periferias – tornam-se imprescindíveis.

Dalcio Costa, do Instituto Arayara, esteve no encontro falando sobre os impactos do carvão mineral no ambiente e na saúde dos catarinenses, motivado pelo trabalho de discutir e encontrar soluções para os desafios de enfrentamento e mitigação das mudanças climáticas no município. Durante o evento, ele destacou a importância da transição energética justa, que busca substituir as fontes de energia poluentes por opções renováveis e sustentáveis.

A juventude de Palhoça está se engajando nesse movimento, ocupando espaços de tomada de decisão e lançando iniciativas como o núcleo ARAYARA Palhoça e o Fórum da Transição Energética Justa. Essas ações visam envolver a comunidade e promover análises e propostas para impulsionar a transição energética no município.

Além disso, a juventude também está convocando os partidos progressistas de Palhoça a se unirem em uma frente unificada nas próximas eleições, com o objetivo de combater retrocessos socioambientais no município e também no estado.

A exposição de Vitória Mendes de Souza, do bairro Eldorado, trouxe à tona uma questão urgente: a injustiça no sistema carcerário e o encarceramento desproporcional da juventude negra e pobre. A opressão policial nas periferias de Palhoça também foi destacada, uma expressão do racismo institucionalizado. A juventude ressalta a importância de fortalecer os mecanismos de denúncia popular, organizar manifestações e ações contra o racismo e enfrentar esta problemática.

A voz da juventude indígena, representada na exposição de Vilmone Wera Jekupe, da Aldeia Maciambu, ecoou com força e resiliência. A luta contra o Marco Temporal e pela demarcação e reconhecimento das terras indígenas ganha destaque, uma batalha essencial para proteger a cultura, a cosmovisão e os saberes tradicionais. Em Palhoça, a juventude Guarani está engajada nessa luta, protegendo a Mata Atlântica e suas raízes culturais, enfrentando a agenda ruralista que tenta reescrever a história e despojar os povos originários de suas terras. Os recentes ataques aos Ministérios dos Povos Indígenas e do Meio Ambiente, assim como as tentativas de flexibilizar a legislação ambiental para permitir a exploração empresarial na Mata Atlântica, alimentam a resistência desses jovens, que há mais de cinco séculos enfrentam a cultura de destruição imposta pelos não-indígenas.

A juventude Guarani busca a manutenção de sua cultura, a proteção de seus semelhantes e, acima de tudo, a preservação da mãe terra e da biodiversidade que abraçam Palhoça.

Neste III Encontro da Juventude Ambientalista de Palhoça, testemunhamos o surgimento de líderes dispostos e corajosos, que abraçam a missão de construir um futuro mais justo e sustentável. Eles acreditam no poder da ação coletiva, na união de forças e na mudança que pode ser alcançada quando a juventude se torna a protagonista de sua própria história

Quer saber mais como criar um Fórum de Transição Energética Justa no seu município? Entre em contato com a gente. Junte-se a essa jornada e seja parte da transformação!

 

 

¡La Boca Del Rio Amazonas Está En Riesgo!

¡La Boca Del Rio Amazonas Está En Riesgo!

¡Y necesitamos el apoyo de su organización, ONG, movimiento o colectivo para detener la exploración de petróleo y gas que traerá graves daños al medio ambiente amazónico!

 

ARAYARA.org, Greenpeace, WWF y OC (Observatório do Clima) ya firmaron y te invitan a participar de esta acción.


❌ El plan de perforación de nuevos pozos en busca de petróleo y gas en la cuenca sedimentaria de Foz do Amazonas, en el extremo norte de la costa brasileña, provoca una alerta muy grave debido a la sensibilidad socioambiental de la zona. Además, es una decisión equivocada invertir en la perforación de pozos petroleros exploratorios en medio de la crisis climática.

❎ Necesitamos hacer una transición energética justa e inclusiva hacia las energías renovables.

❌ El licenciamiento ambiental del bloque FZA-M-59 tiene vacíos y debilidades que comprometen un análisis robusto por parte del IBAMA sobre el caso y sobre la viabilidad de este tipo de actividad en toda la región de Foz do Amazonas, donde fluye el mayor volumen de agua dulce en el mundo, proveniente del río Amazonas.

❎ Organizaciones de la sociedad civil prepararon una carta para ser enviada a los representantes del poder ejecutivo del gobierno federal brasileño, advirtiendo sobre los riesgos socioambientales y solicitando que la Licencia de Operación del bloque FZA-M-59 no sea emitida hasta que existan estudios sólidos en la región, como la Evaluación Ambiental de Área Sedimentaria (AAAS), y una amplia participación de la sociedad civil.

 

Firme el siguiente formulario:
acesse.one/savetheamazoncoast


Salve a Costa Amazônica!

 

Vamos juntos.
#salveafozdoamazonas
#MarSemPetróleo
#AmazôniaAzul
@arayaraoficial

 

 

El gran sistema arrecifal amazónico. Infografía: Rodolfo Almeida/SUMAUMA

El gran sistema arrecifal amazónico. Infografía: Rodolfo Almeida/SUMAUMA

¡La Boca Del Rio Amazonas Está En Riesgo!

The Amazon River’s Mouth Is At Risk!

We need the support of your organization, NGO, movement or collective to stop oil and gas exploration that will bring serious damage to the Amazonian environment!

 

ARAYARA.org, Greenpeace, WWF and OC (Observatório do Clima) have already signed and invite you to participate in this action.


❌ The plan to drill new wells in search of oil and gas in the sedimentary basin of Foz do Amazonas, in the extreme north of the Brazilian coast, causes a very serious alert due to the socio-environmental sensitivity of the area. Furthermore, it is a wrong decision to invest in the drilling of exploratory oil wells in the midst of the climate crisis.

❎ We need to make a fair and inclusive energy transition to renewables.

❌ The environmental licensing of block FZA-M-59 has gaps and weaknesses that compromise a robust analysis by IBAMA on the case and on the viability of this type of activity throughout the region of Foz do Amazonas, where the largest volume of freshwater flows in the world, coming from the Amazon River.

❎ Civil society organizations prepared a letter to be sent to representatives of the executive branch of the Brazilian federal government, warning about the socio-environmental risks and requesting that the Operating License for block FZA-M-59 not be emitted until there are robust studies on the region, such as the Environmental Assessment of Sedimentary Area (AAAS), and broad participation of civil society.

 

Sign the form below:
acesse.one/savetheamazoncoast


Save the Amazon Coast!

 

Let’s go together .
#salveafozdoamazonas
#MarSemPetróleo
#AmazôniaAzul
@arayaraoficial

 

The great Amazonian reef system. Infographic: Rodolfo Almeida/SUMAUMA

The great Amazonian reef system. Infographic: Rodolfo Almeida/SUMAUMA

¡La Boca Del Rio Amazonas Está En Riesgo!

A Foz do Rio Amazonas está em Risco!

Precisamos do apoio da sua organização, ONG, movimento ou coletivo para deter a exploração de petróleo e gás que trará sérios danos ao meio ambiente amazônico!

 

 ARAYARA.org, Greenpeace, WWF e OC (Observatório do Clima) já assinaram e convidam você a participar desta ação.


❌ O plano de perfuração de novos poços em busca de petróleo e gás na bacia sedimentar da Foz do Amazonas, no extremo norte da costa brasileira, causa um alerta gravíssimo pela sensibilidade socioambiental da área. Além disso, é uma decisão errada investir na perfuração de poços exploratórios de petróleo em meio à crise climática.

❎ Precisamos fazer uma transição energética justa e inclusiva para fontes renováveis.

❌ O licenciamento ambiental do bloco FZA-M-59 apresenta lacunas e fragilidades que comprometem uma análise robusta do IBAMA sobre o caso e a viabilidade desse tipo de atividade em toda a região da Foz do Amazonas, onde ocorre o maior volume de escoamento de água doce do do mundo, vindo do rio Amazonas.

❎ Organizações da sociedade civil prepararam uma carta para ser enviada aos representantes do poder executivo do governo federal brasileiro, alertando sobre os riscos socioambientais e solicitando que a Licença de Operação do bloco FZA-M-59 não seja emitida até que haja estudos robustos na região, como o Levantamento Ambiental de Área Sedimentar (AAAS), e ampla participação da sociedade civil.

 

Assine o formulário abaixo:
acesse.one/savetheamazoncoast


Salve a Costa Amazônica!

 

Vamos juntos!
#salveafozdoamazonas
#MarSemPetróleo
#AmazôniaAzul
@arayaraoficial

 

O grande sistema de recifes amazônicos. Infográfico: Rodolfo Almeida/SUMAÚMA

O grande sistema de recifes amazônicos. Infográfico: Rodolfo Almeida/SUMAÚMA

Nota de solidariedade e pesar sobre a morte do pescador e defensor da vida e do clima Anísio

Nota de solidariedade e pesar sobre a morte do pescador e defensor da vida e do clima Anísio

Com profundo pesar recebemos a notícia da execução do o ex-pescador artesanal Anísio Souza em Magé, Rio de Janeiro. Anísio e seu irmão, Alexandre Anderson, defenderam juntos bravamente as comunidades pesqueiras e os territórios dessas comunidades. Os dois estiveram presentes em ações que a 350.org, a ARAYARA, a COESUS e o Observatório do Petróleo e Gás realizaram em defesa do clima junto à AHOMAR (Associação Homens e Mulheres do Mar da Baía de Guanabara).

Nos solidarizamos à família de Anísio, sua esposa e seus três filhos, sua mãe e seu irmão Alexandre. Não cessaremos nossa luta e a tornaremos ainda mais intensa para honrar Anísio. Também não cessaremos até que o crime seja esclarecido e a justiça seja feita.

O luto por ver nosso amigo e parceiro Anísio morto barbaramente traduz o momento de perdas de direitos civis e do direito à vida de líderes e defensores do meio ambiente, da verdade e da vida. Com dor no coração nos despedimos, e com fé e coragem continuaremos a lutar pelo direito ao trabalho, em defesa do clima e do meio ambiente, por um mar sem petróleo e pela vida em todas as suas formas.

Anísio Souza foi executado no início da noite de quinta-feira, 12. Abordado no portão em frente à sua casa, ao chegar do trabalho, com seu filho Cristian, de seis anos de idade, Souza foi alvejado com diversos tiros que atingiram sua cabeça. Segundo testemunhas, os tiros foram disparados por homens encapuzados que saíram de um Onix prata.

A violência e brutalidade do assassinato chocaram a comunidade pesqueira local. Os relatos dos moradores são de medo, insegurança e ausência do Estado. Há relatos de presença de milícias na região.

A execução de Anísio aconteceu a menos de mil metros da casa de Alexandre.

Lado a lado os irmãos fizeram, por anos, o necessário enfrentamento pela defesa do meio ambiente e pela manutenção dos territórios pesqueiros. Em função dessa luta, Alexandre Anderson já foi alvo de outros atentados e por isso faz parte do Programa Nacional de Defensores Climáticos.