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Agronegócio aposta em energia solar para ganhar competitividade

Agronegócio aposta em energia solar para ganhar competitividade

Mais um segmento desponta no uso da energia solar: o agronegócio. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), este setor é responsável por 8,7% dos investimentos na área. E esta porcentagem tende a crescer nos próximos anos, devido ao grande desenvolvimento do próprio agronegócio. 

O setor de agronegócio vem fazendo investimentos em novas tecnologias para inovar a produção e aumentar a competitividade, entre elas a energia solar, que traz o fator redução de consumo de energia elétrica em até 95%; além de ter uma geração de eletricidade a partir de uma fonte limpa e renovável, diminuindo os impactos negativos ao meio ambiente. 

Outro fator que ajuda nesse processo são os módulos fotovoltaicos on grid, que têm menor custo de implementação, quando comparados ao off grid. Desse modo, o tempo de retorno do investimento também é reduzido, podendo ser alcançado em poucos anos. O sistema on grid é conectado à rede elétrica e, no caso de excedente de produção de energia, o excesso é direcionado para a distribuidora, gerando créditos para a unidade produtora.

Há ainda outras aplicações da energia solar, como ser usada no bombeamento de água. Aqui, as bombas de água movidas à diesel são trocadas por equipamentos à base de energia solar. Na irrigação, este sistema pode ser automatizado usando energia solar e ainda há o efetivo controle do fluxo de água na irrigação, minimizando o consumo e reduzindo problemas.

Já na produção leiteira, é possível maximizar esse processo e proteger todo o insumo de forma eficiente, pois o uso de módulos solares nesta atividade permite que o leite seja conservado da melhor maneira nas câmaras de resfriamento, diminuindo prejuízos com perdas de itens e otimizando o tratamento com os animais. 

Boa parte das fazendas utilizam cerca elétrica para o manejo do gado, que tem um baixo custo, porem com o uso da energia solar é possível economizar ainda mais no processo.

Outro segmento dentro do agronegócio que pode se beneficiar com a energia solar é a avicultura. Por meio desse sistema, granjas e espaços para criação de frangos para corte conseguem diminuir os gastos com eletricidade e, desta forma, aumentar os resultados do setor. 

Fonte: Portal Solar

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Quase 300 projetos de energia solar e eólica são aprovados na França

Quase 300 projetos de energia solar e eólica são aprovados na França

Em meio à pandemia que o mundo está vivendo e que tem prejudicada a finalização dos atuais projetos que se encontram ainda em construção e no lançamento de futuras ações, a França aprovou cerca de 300 empreendimentos nos setores de energia solar e eólica, como meio de minimizar os efeitos da crise mundial. 

Os vencedores participaram do último leilão energético na França e juntos somam uma capacidade de 1.700 MW, que vão permitir ao país alcançar os objetivos definidos na programação energética anual, o chamado EPP. As principais empresas vencedoras foram: Boralex; EDPR; Enertrag  e Engie.

Todos os projetos agora aprovados entrarão em serviço de forma gradual e no final irão produzir 2.6 TWh de energia elétrica por meio de fontes de energia renovável por ano. Este valor irá contribuir para os objetivos energéticos traçados pelo governo francês.

Uma série de medidas foram anunciadas pela ministra da transição energética francesa, Elisabeth Borne, entre elas: o adiamento de prazos para não penalizar projetos devido à atual crise; preço de compra de eletricidade para os pequenos projetos de energia solar foi congelado durante três meses; e um novo calendário para a realização dos próximos leilões de energias renováveis. 

A ministra foi categórica ao afirmar que a crise não deverá de forma alguma fazer com que o governo renuncie aos ambiciosos objetivos em termos da política energética do país. “Os 300 projetos de energias renováveis vencedores que foram agora aprovados são uma prova da vontade de continuidade da política do sistema energético”, afirmou.

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Energia solar e eólica são as fontes mais baratas de energia na maior parte do mundo

Energia solar e eólica são as fontes mais baratas de energia na maior parte do mundo

As energias solar e eólica em terra agora são as novas fontes de eletricidade mais baratas em pelo menos dois terços da população mundial, o que ameaça ainda mais dois pilares dos combustíveis fósseis: carvão e gás natural.

O custo nivelado da eletricidade para projetos eólicos em terra caiu 9%, para US$ 44 por megawatt-hora desde o segundo semestre do ano passado.

O custo da energia solar mostrou queda de 4%, para US$ 50 por megawatt-hora.

Os preços são ainda mais baixos em países como Estados UnidosChina e Brasil. Os custos de equipamentos caíram, as tecnologias melhoraram e governos do mundo todo aumentaram as metas de energia limpa para combater a mudança climática.

Com isso, carvão e gás natural podem perder mercado quando as concessionárias desenvolverem novas usinas de energia.

Há uma década, a energia solar custava mais de US$ 300 por megawatt-hora, e a eólica em terra ultrapassava US$ 100 por megawatt-hora.

Hoje, a energia eólica onshore custa US$ 37 nos EUA e US$ 30 no Brasil, enquanto a energia solar tem custo de US$ 38 na China, as fontes mais baratas de nova eletricidade nesses países.

O armazenamento de bateria também se torna mais competitivo. O custo nivelado de eletricidade das baterias caiu para US$ 150 por megawatt-hora, cerca da metade do nível há dois anos.

Isso fez com que se tornasse a nova tecnologia de pico de energia mais barata em países que importam gás, incluindo Europa, China e Japão.

Fonte: Bloomberg

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US$ 73 trilhões para produzir 100% de energia renovável até 2050

O mundo vive uma emergência climática. O aumento das emissões de gases de efeito estufa (GEE) – derivados da queima de combustíveis fósseis – tem acelerado o aquecimento global, com consequências devastadoras sobre as condições de vida humanas e não humanas na Terra.

Para evitar aumentos catastróficos na temperatura – que poderiam desencadear uma espiral de mortes – o mundo precisa reduzir pela metade as emissões de GEE até 2030 e zerar as emissões até 2030, conforme o estabelecido no Acordo de Paris de 2015.

Artigo de Mark Jacobson et. al., publicado na revista One Earth (20/12/2019) calcula que um esforço global para fazer a transição para 100% de energia renovável até 2050 custaria US$ 73 trilhões, mas as despesas se pagariam em menos de sete anos. O estudo dos pesquisadores da Universidade de Stanford também estimou que a mudança para uma economia global de carbono zero criaria 28,6 milhões a mais de empregos em tempo integral do que se as nações continuassem sua atual dependência de combustíveis fósseis.

O relatório apresenta roteiros detalhados para 143 países – que englobam 99,7% de todas as emissões de GEE – e como poderiam fazer a transição com sucesso para 100% de energia renovável até 2050. O estudo é uma continuação de uma publicação de 2015, da mesma equipe de pesquisadores, que gerou planos para os Estados Unidos e que ajudaram a estabelecer as bases para o Green New Deal proposto pelo Partido Democrata.

O plano leva em consideração esforços para maior eficiência energética e eletrificação de todos os setores de energia, incluindo transporte, edifícios, aquecimento e refrigeração, processos industriais, agricultura, silvicultura, pesca e forças armadas. Também considera tecnicamente e logisticamente viável que os países obtenham 80% de suas necessidades energética de energia eólica, hidrelétrica e solar até 2030 e 100% até 2050. A análise exclui energia nuclear, biocombustíveis e carvão limpo.

A nova infraestrutura de energia renovável exigiria apenas 0,17% da área total dos 143 países, bem como 0,48% da área para “fins de espaçamento”, como a área entre turbinas, de acordo a figura acima. Portanto, a revolução renovável exige pouco espaço e pode ser feita até no deserto.

Nos EUA, atingir 100% de energia renovável até 2050 exigirá um investimento de US$ 7,8 trilhões. Isso envolveria a construção de 288.000 novas turbinas eólicas de 5 megawatts (MW) e 16.000 fazendas solares de 100 MW em 1,08% das terras dos EUA (85% dessas terras serão usadas para fins de espaçamento e podem servir a outras funções, como terras agrícolas).

Outros efeitos benéficos reduziria os custos com saúde entre US$ 700 bilhões e US$ 3,1 trilhões por ano. O estudo reforça a conclusão de que não há realmente nenhuma desvantagem em fazer essa transição energética. De fato existem recursos econômicos e tecnológicos para construir um mundo 100% renovável.

O relatório de 2019 do Instituto Internacional para a Investigação da Paz de Estocolmo (SIPRI) mostra que os gastos militares no mundo, em 2018, foram de US$ 1,82 trilhões. Assim, em vez de gastar em despesas militares (que não dão retorno social e ainda poluem o meio ambiente), os governos poderiam salvar o Planeta investindo em energias mais limpas e que dão retorno para toda a sociedade e a ecologia.

A transição enérgica (das fontes poluidoras para as fontes mais limpas) criaria 3,1 milhões de empregos a mais do que se os EUA continuassem em uma trajetória usual de negócios e salvaria 63 mil vidas em decorrência da poluição do ar a cada ano. O plano de descarbonização também reduziria os custos de energia em US$ 1,3 trilhão por ano, porque a energia renovável é mais barata de gerar ao longo do tempo do que os combustíveis fósseis.

Desta forma, a publicação da revista One Earth é realmente oportuna, pois a mudança da matriz energética é uma condição necessária para evitar um apocalipse climático e ambiental. Porém, a transição energética não é suficiente para resolver os problemas ecológicos do Antropoceno. O fim do predomínio dos combustíveis fósseis é também fundamental para democratizar o uso e a produção de energia.

Sem dúvida, o Planeta precisa de energia renovável para descarbonizar a economia e mitigar o aquecimento global, mas também para renovar as estruturas do poder econômico e político que se encontra nas mãos de uma elite social que se assenta numa hierarquia privilegiada, excludente, não renovável e fóssil.

Segundo Gail Tverberg (2014), no artigo: “Ten Reasons Intermittent Renewables (Wind and Solar PV) are a Problem”, há dez problemas que dificultam a superação dos combustíveis fósseis e a mudança da matriz energética mundial para fontes renováveis. Artigo de Kris De Decker (14/09/2017) mostra as dificuldades para manter a economia mundial funcionando apenas com base na energia renovável. Estes alertas mostram que o mundo precisa ir além da transição energética.

O sol e o vento são recursos naturais abundantes e renováveis, mas, certamente, não podem fazer milagres e nem evitar o imperativo do metabolismo entrópico, como ensina a escola da economia ecológica. A humanidade já ultrapassou a capacidade de carga do Planeta. Como alertou o ambientalista Ted Trainer (2007), as energias renováveis não são suficientes para manter a expectativa das pessoas por um alto padrão de consumo conspícuo. Trainer prega um mundo mais frugal, com decrescimento demoeconômico, onde as pessoas adotem um estilo de vida com base nos princípios da Simplicidade Voluntária.

Assim, precisamos superar a ideia do crescimento populacional e econômico contínuo e combater o estilo de desenvolvimento consumista que tem colocado tantas pressões sobre o meio ambiente e a biodiversidade. A transição energética é um primeiro passo. Mas precisamos ir adiante. A construção de uma civilização ecológica, com regeneração dos ecossistemas, é a alternativa essencial para evitar um colapso ambiental.

José Eustáquio Diniz Alves
Colunista do EcoDebate.
Doutor em demografia, link do CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/2003298427606382

Escassez nos reservatórios e maior consumo de eletricidade ampliam importância da energia solar ao Brasil, aponta ABSOLAR

Escassez nos reservatórios e maior consumo de eletricidade ampliam importância da energia solar ao Brasil, aponta ABSOLAR

O baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas no País, conforme apontam o relatório recente da Agência Nacional de Águas (ANA), somado à projeção de um maior consumo de eletricidade em 2020, eleva a relevância da energia solar fotovoltaica ao Brasil.

A afirmação é do CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia. Segundo ele, a fonte solar fotovoltaica é cada vez mais estratégica ao País, pois ajuda a aliviar a operação do sistema elétrico nacional, economizando água dos reservatórios das hidrelétricas e reduzindo a necessidade de acionamento de termelétricas, mais caras e poluentes.

Há, ainda, outra tendência relevante para o planejamento do abastecimento elétrico do País: de acordo com informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o consumo de eletricidade no Brasil deve crescer aproximadamente 4,2% em 2020, na comparação com 2019, um avanço significativo. O principal motivo, segundo a CCEE, é o reaquecimento da economia nacional e a projeção positiva para o crescimento PIB deste ano.

Fonte: ABSOLAR