Abraham Weintraub: o ministro que odeia a expressão “povos indígenas”

Na reunião ministerial de 22 de abril, cuja divulgação é alvo de disputa judicial entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro Sérgio Moro, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que “odeia” a expressão “povos indígenas”.
Weintraub teria dito ao presidente Jair Bolsonaro e seus colegas que repudia a expressão porque todos são “o povo brasileiro”. A informação é da coluna de Rubens Valente, do portal UOL.
A expressão “povos indígenas” é usada há anos por lideranças, organizações indígenas, como a APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil), uma das principais no país, e documentos internacionais, como a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, da ONU (Organização das Nações Unidas).
Que o governo Bolsonaro despreza os povos indígenas já está claro. Que a FUNAI está sendo desmontada, também. Que o ministro do Meio Ambiente está incentivando o garimpo em terras indígenas, também. A novidade, agora, é a “opinião” de quem comanda a pasta da Educação.
O que esperar (mais) de um governo como este?
Reforçamos nosso repúdio não apenas às declarações de Abraham Weintraub, mas ao desmonte que está sendo promovido no país.
Categorias
- Amazônia
- América Latina
- Barragens
- Brasil
- Brumadinho
- Carvão Mineral
- COP 25
- Coronavírus
- Direitos Humanos
- Economia Verde
- Energia limpa
- Fracking
- Geração de energia
- Imprensa
- Indígenas
- Mar Sem Petróleo
- Mina Guaiba
- Mudanças Climáticas
- Mundo
- Notícias
- ONU
- Pescadores Artesanais
- Petróleo e Gás
- Política
- Saúde
- Transição energética
- União Europeia
- Vagas de emprego